Um
tema que vem gerando polêmicas nos últimos tempos é a questão da legalização da
maconha no nosso país. Numa sociedade em que teoricamente é mais fácil para um adolescente
comprar maconha do que uma lata de cerveja – já que o traficante não faz
distinção entre menor ou maior de idade – é impossível não discutir esse tema,
uma vez que a legalização pode controlar melhor o acesso desses jovens à erva
do que a proibição. O II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, realizado em
2012, mostrou que cerca de 7,8 milhões de brasileiros de todas as faixas etárias já usaram maconha. Todos os anos, acontecem diversas manifestações a favor da legalização, conhecidas como "Marcha da Maconha".
Marcha da Maconha
O que não faltam são motivos que nos levam a crer
que a possibilidade da legalização deve ser levada em consideração. É necessário entender que a proibição não tem sido eficaz, que o tráfico continua; intensificar a guerra contra a droga não tem diminuído sua demanda.
Atualmente, existem projetos de lei nos quais regularizam a produção, industrialização, cultivo, colheita e uso da cannabis. Alguns defensores alegam que a legalização diminuirá o tráfico, uma vez que o usuário plantará sua própria erva e não alimentará o crime.
É importante saber diferenciar um usuário recreativo de um traficante. Nos últimos meses, a prisão de um rapper nacional do grupo ConeCrew Diretoria causou polêmica e revolta na internet. André da Cruz Teixeira Leite, conhecido como Cert, foi preso após denuncia por plantar maconha em sua residência para seu consumo próprio, com pena de 5 a 15 anos. Há usuários presos como traficantes, e isso é um absurdo.
Se deu certo na Holanda e está dando certo no Uruguai e nos EUA, porque não analisar a questão? Morrem milhares todos os dias devido aos malefícios do álcool e do cigarro – drogas legalizadas que são consumidas banalmente –. Imaginemos se quisessem proibir essas substâncias hoje em dia... completamente fora de questão. A legalização conduzirá a sociedade a aprender a conviver com as drogas, tal e como tem feito com essas outras substâncias legalizadas. O processo de aprendizagem social é extremamente valioso para poder diminuir e internalizar os efeitos negativos que derivam do consumo e abuso de certas substâncias.
Esse é um debate inadiável no Brasil, porém não é tão simples para um governo apoiar a legalização de uma droga. Hoje, este caminho é legalizar pela autoridade oficial o que, na prática, já está legalizado há tempos pela autoridade criminosa.
Atualmente, existem projetos de lei nos quais regularizam a produção, industrialização, cultivo, colheita e uso da cannabis. Alguns defensores alegam que a legalização diminuirá o tráfico, uma vez que o usuário plantará sua própria erva e não alimentará o crime.
É importante saber diferenciar um usuário recreativo de um traficante. Nos últimos meses, a prisão de um rapper nacional do grupo ConeCrew Diretoria causou polêmica e revolta na internet. André da Cruz Teixeira Leite, conhecido como Cert, foi preso após denuncia por plantar maconha em sua residência para seu consumo próprio, com pena de 5 a 15 anos. Há usuários presos como traficantes, e isso é um absurdo.
Se deu certo na Holanda e está dando certo no Uruguai e nos EUA, porque não analisar a questão? Morrem milhares todos os dias devido aos malefícios do álcool e do cigarro – drogas legalizadas que são consumidas banalmente –. Imaginemos se quisessem proibir essas substâncias hoje em dia... completamente fora de questão. A legalização conduzirá a sociedade a aprender a conviver com as drogas, tal e como tem feito com essas outras substâncias legalizadas. O processo de aprendizagem social é extremamente valioso para poder diminuir e internalizar os efeitos negativos que derivam do consumo e abuso de certas substâncias.
Esse é um debate inadiável no Brasil, porém não é tão simples para um governo apoiar a legalização de uma droga. Hoje, este caminho é legalizar pela autoridade oficial o que, na prática, já está legalizado há tempos pela autoridade criminosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário